O ácido mefenâmico é indicado para o alívio dos sintomas de artrite reumatoide, osteoartrite, dor (muscular, traumática, dentária, dor de cabeça, pós-operatória e pós-parto), dismenorreia primária (cólica menstrual), menorragia (fluxo menstrual muito abundante) e síndrome pré-menstrual.
Como este medicamento funciona?
O ácido mefenâmico é um agente anti-inflamatório não-esteroide (não derivados de hormônios), que inibe a produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação), o que gera atividade anti-inflamatória (reduz a inflamação), analgésica (redução, até supressão, da dor) e antipirética (redução, até supressão, da febre).
Quando não devo usar este medicamento?
Este medicamento não deve ser usado por pessoas que: (1) já tiveram hipersensibilidade (alergia) ao medicamento ou a qualquer componente da fórmula; (2) tenham alergia ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides; (3) tenham úlcera ativa ou inflamação crônica do trato gastrintestinal; (4) tenham dor devido à cirurgia de revascularização do miocárdio; (5) tenham insuficiência dos rins, fígado ou coração. Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos e durante o aleitamento. Não use este medicamento em caso de suspeita de dengue ou problemas no estômago.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
O ácido mefenâmico pode gerar um evento adverso que é tornar a visão turva, por isso você só deve dirigir ou operar máquinas se isso não acontecer. Este medicamento pode levar ao aparecimento de hipertensão (aumento da pressão arterial) ou piora da hipertensão já existente. Avise seu médico se você tem hipertensão. Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova, pois o médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si. O ácido mefenâmico pode interagir com vários medicamentos, incluindo anti-inflamatórios, anticoagulantes, e medicamentos para hipertensão. O tratamento em pacientes pediátricos (acima de 14 anos de idade) não deve se prolongar por mais de 7 dias. As mulheres grávidas devem ser cuidadosamente monitoradas, e este medicamento não deve ser utilizado durante a gravidez sem orientação médica. Não use por período maior do que o recomendado, pois pode causar problemas nos rins, estômago, intestino, coração e vasos sanguíneos. O ácido mefenâmico pode causar reações alérgicas, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 °C e 30ºC), protegido da luz e umidade. Guarde-o em sua embalagem original. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como devo usar este medicamento?
O ácido mefenâmico pode ser administrado junto às refeições (o que é recomendado se o medicamento causar desconforto gástrico). Para dor leve à moderada, artrite reumatoide ou osteoartrite em adultos e pacientes pediátricos acima de 14 anos de idade, a posologia recomendada é de 1 comprimido (500 mg), 3 vezes ao dia. No caso de dismenorreia, menorragia ou síndrome pré-menstrual, recomenda-se a mesma dosagem, administrado no início da menstruação e dos sintomas, mantendo-se conforme orientação médica. Deve-se seguir a orientação do médico, respeitando os horários, as doses e a duração do tratamento. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Caso você esqueça de tomar o medicamento no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a doses esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensardoses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer o resultado do tratamento.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
Os efeitos colaterais mais frequentemente relatados referem-se ao trato gastrintestinal, geralmente diminuem com a redução da dose. Os mais comuns são: dor abdominal, diarreia e náuseas (enjoo) com ou sem vômitos. Menos frequentes que podem acontecer: anorexia (perda do apetite), icterícia (cor amarelada na pele), colite e enterocolite (inflamação dos intestinos), constipação (prisão de ventre), flatulência (excesso de gases no estômago ou intestinos), ulceração gástrica (ferida no estômago) com ou sem sangramento, toxicidade hepática leve (destruição de células do fígado), hepatite (inflamação do fígado), síndrome hepatorrenal (falência dos rins em pacientes com prévia falência do fígado), pirose (sensação de queimação no esôfago), pancreatite (inflamação do pâncreas) e esteatorreia (eliminação de gordura nas fezes). Também podem ocorrer os seguintes eventos adversos: ausência ou diminuição do número de granulócitos, eosinófilos e leucócitos (célula do sangue responsável pela defesa), anemia (redução do número de células vermelhas do sangue) devido à alteração da produção (aplasia ou hipoplasia) pela medula óssea ou por destruição dessas células pelo sistema de defesa (hemólise autoimune), diminuição
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?