O carvedilol é um medicamento usado para tratar insuficiência cardíaca congestiva (insuficiência do coração), angina do peito (dor no peito de origem cardíaca) e hipertensão arterial (pressão alta).
Como este medicamento funciona?
O carvedilol promove a dilatação dos vasos sanguíneos, através do bloqueio do sistema chamado renina - angiotensina - aldosterona. Assim, ocorre diminuição da pressão arterial. Em voluntários sadios, a concentração sérica máxima é alcançada em, aproximadamente, uma hora.
Quando não devo usar este medicamento?
Você não pode usar este medicamento se apresentar alergia ao carvedilol ou a qualquer componente da formulação, ou se possuir uma das doenças a seguir: insuficiência cardíaca descompensada/instável necessitando medicamento intravenoso para aumentar a força do coração, insuficiência do fígado; arritmias cardíacas (irregularidades do ritmo cardíaco); asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) associada à broncoespasmo; bloqueio atrioventricular de 2º ou 3º grau (a menos que tenha um marca-passo permanente); ritmo cardíaco abaixo de 50 batimentos por minuto; síndrome do nó sinusal; choque cardiogênico; pressão arterial muito baixa (pressão arterial sistólica < 85 mmHg). Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
• Insuficiência cardíaca crônica: pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose de carvedilol. Caso isso ocorra, o médico deverá aumentar a dose do diurético, mantendo a dose de carvedilol até atingir novamente a estabilidade clínica. Pode ser necessário reduzir a dose do carvedilol ou, em casos raros, descontinuá-lo temporariamente, o que não impede o sucesso do aumento gradual da dose de carvedilol. O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois ambos os fármacos lentificam a condução atrioventricular.
• Diabetes mellitus: o uso de carvedilol em diabéticos pode estar relacionado à piora do controle glicêmico ou pode mascarar/reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue). Portanto, se você tiver diabetes, seu nível de açúcar no sangue deve ser monitorado regularmente no início ou ajuste do tratamento com carvedilol.
• Função dos rins: foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa, devendo a função dos rins ser monitorada pelo médico durante o aumento da dose de carvedilol.
• Doença pulmonar obstrutiva crônica: se você possui DPOC com componente broncoespástico, seu médico deverá ter cautela ao receitar carvedilol.
• Lentes de contato: pode
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
O carvedilol deve ser usado por via oral, com cautela ao aumentar a dose, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca crônica. É importante monitorar a função dos rins e o nível de açúcar no sangue em pacientes diabéticos. A descontinuação do tratamento não deve ser abrupta, especialmente em pacientes com cardiopatia isquêmica, devendo ser feita gradualmente ao longo de 2 semanas.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O carvedilol pode provocar bradicardia (lentificação do ritmo cardíaco). Além disso, pode ocorrer piora clínica ou retenção de líquido durante o aumento da dose, e é mencionado que o uso pode levar a piora do controle glicêmico em diabéticos, podendo mascarar ou reduzir sinais e sintomas de hipoglicemia. Também foi observada piora reversível da função dos rins em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e pressão arterial baixa. Reações de alergia e reações adversas cutâneas graves podem ocorrer, sendo necessário descontinuar o medicamento em tais casos. Outros efeitos adversos incluem a possibilidade de redução do lacrimejamento e má absorção de glicose-galactose em pacientes com a condição. O uso abrupto do medicamento deve ser evitado, especialmente em pessoas com cardiopatia isquêmica.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?