O diazepam é indicado para alívio sintomático da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade. Pode também ser útil como coadjuvante no tratamento da ansiedade ou agitação associada a desordens psiquiátricas. O diazepam é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais (lesão, inflamação) e no tratamento da espasticidade devida a lesão dos interneurônios espinhais e sugestões supra espinhais, como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na sindrome rígida. Os benzodiazepínicos são indicados apenas para desordens intensas, debilitantes ou para dores extremas. O diazepam só deve ser utilizado quando prescrito por seu médico.
Como este medicamento funciona?
O diazepam pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepínicos. O diazepam é sedativo, exerce efeito contra ansiedade, e convulsões e é relaxante muscular. A ação do produto se faz sentir após cerca de 20 minutos de sua administração.
Quando não devo usar este medicamento?
Você não deve tomar este medicamento se for alérgico a diazepam ou a qualquer componente da fórmula do produto. O diazepam não deve ser administrado se você tiver hipersensibilidade (alergia) aos benzodiazepínicos. Deve-se evitar o uso se você tiver glaucoma de ângulo agudo (aumento da pressão intraocular). Aconselha-se precaução especial ao se administrar diazepam se você tiver miastenia gravis (doença que causa fraqueza e fadiga muscular), por causa do relaxamento muscular preexistente. O diazepam deve ser evitado se você tiver insuficiência grave dos pulmões ou do fígado, pois os benzodiazepínicos podem levar à ocorrência de encefalopatia hepática (mau funcionamento do cérebro devido a problemas no fígado) e síndrome da apneia do sono (paradas respiratórias durante o sono). Os benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento primário de doença psicótica. Benzodiazepínicos não devem ser usados sozinhos para tratar depressão ou ansiedade associada à depressão, pois poderá ocorrer suicídio desses pacientes.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
O uso concomitante de álcool e/ou depressores do sistema nervoso central (SNC) deve ser evitado, pois pode aumentar os efeitos clínicos do diazepam, incluindo sedação grave, que pode resultar em coma ou morte, além de depressão cardiovascular e/ou respiratória.
É necessário ter cuidado em pacientes com histórico médico de abuso de álcool ou drogas, e o uso deve ser cauteloso em casos de insuficiência hepática, pois pode desencadear encefalopatia hepática.
Reações paradoxais e de natureza psiquiátrica, como agitação e alucinações, podem ocorrer, levando à descontinuação do medicamento. Além disso, o diazepam pode causar amnésia anterógrada e o risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento.
Pacientes idosos podem ter uma sensibilidade maior ao diazepam, assim como aqueles com insuficiência respiratória crônica. É também contraindicado durante gravidez e amamentação sem orientação médica.
Durante o tratamento, é aconselhável não dirigir veículos ou operar máquinas devido à possível prejudicação da habilidade e atenção.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
O diazepam deve ser utilizado conforme a orientação do médico, que determinará a dose ideal para cada caso. O medicamento é administrado por via oral e geralmente é indicado para o alívio sintomático da ansiedade, tensão e outros sintomas associados à síndrome da ansiedade. Também pode ser utilizado como coadjuvante para tratamento de desordens psiquiátricas, bem como para alívio de espasmos musculares reflexos decorrentes de traumas. É importante seguir as recomendações do médico e não alterar as doses por conta própria.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O uso de benzodiazepínicos e similares, como o diazepam, pode levar ao desenvolvimento de dependência física ou psicológica. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento, sendo especialmente maior em pacientes com história de abuso de drogas e/ou álcool. Interrupções abruptas do tratamento podem causar sintomas de abstinência, que incluem dor de cabeça, diarreia, dores musculares, ansiedade extrema, tensão, inquietude, confusão e irritabilidade. Além disso, o diazepam pode causar amnésia anterógrada e reações paradoxais, como inquietude, agitação, irritabilidade, agressividade, ansiedade, delírios, raiva e alucinações, mais prováveis em crianças e idosos. O uso concomitante com álcool ou outros depressivos do sistema nervoso central deve ser evitado, pois pode aumentar os efeitos colaterais, como sedação grave, depressão cardiovascular e/ou respiratória.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?
O uso concomitante de diazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central (SNC) deve ser evitado, pois pode aumentar os efeitos clínicos do diazepam, inclusive sedação grave que pode resultar em coma ou morte, além de depressão cardiovascular e/ou respiratória clinicamente relevantes. Caso alguém utilize uma quantidade maior do que a indicada, recomenda-se que busque assistência médica imediatamente.