O DIVALCON ER (divalproato de sódio) é indicado para o tratamento de episódios agudos de mania ou mistos associados ao transtorno afetivo bipolar (TAB), com ou sem características psicóticas, em pacientes adultos. Além disso, é indicado para o tratamento de epilepsia em pacientes adultos e crianças acima de 10 anos, com crises parciais complexas e quadros de ausência simples e complexa, assim como para prevenção da enxaqueca em pacientes adultos.
Como este medicamento funciona?
O divalproato de sódio é a substância ativa de DIVALCON ER. O divalproato de sódio é dissociado em íon valproato no trato gastrointestinal. O tratamento com DIVALCON ER, em alguns casos, pode produzir sinais de melhora já nos primeiros dias de tratamento; em outros casos, é necessário um tempo maior para se alcançar os efeitos benéficos. Seu médico dará a orientação no seu caso.
Quando não devo usar este medicamento?
DIVALCON ER é contraindicado para menores de 10 anos de idade. É contraindicado para uso por pacientes com: Conhecida hipersensibilidade ao divalproato de sódio ou demais componentes da fórmula; Doença ou disfunção no fígado significativas; Conhecida Síndrome de Alpers - Huttenlocher e crianças com menos de 2 anos com suspeita de possuir a síndrome; Distúrbio do ciclo da ureia (DCU); Porfiria; Deficiência de carnitina primária sistêmica conhecida. É contraindicado na prevenção da enxaqueca em mulheres grávidas e mulheres em idade fértil que não utilizam métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento. A possibilidade de gravidez deve ser excluída antes de iniciar o tratamento com DIVALCON ER.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Recomenda-se fazer contagem de plaquetas e realização de testes de coagulação antes de iniciar o tratamento e depois, periodicamente, pois pode haver alteração nas plaquetas e coagulação sanguínea. O aparecimento de hemorragia, manchas roxas ou desordem na capacidade natural de coagulação do paciente são indicativos para a redução da dose ou interrupção da terapia. DIVALCON ER pode interagir com medicamentos administrados concomitantemente. Hepatotoxicidade (toxicidade no fígado) /Disfunção hepática: houve casos fatais de insuficiência do fígado em pacientes recebendo ácido valproico, geralmente durante os primeiros seis meses de tratamento. Deve-se ter muito cuidado quando o medicamento for administrado em pacientes com história anterior de doença no fígado. A toxicidade no fígado grave ou fatal pode ser precedida por sintomas não específicos, como mal-estar, fraqueza, estado de apatia, inchaço facial, falta de apetite e vômito. Pacientes em uso de múltiplos anticonvulsivantes, crianças, pacientes com doenças metabólicas congênitas, incluindo distúrbios mitocondriais, como deficiência de carnitina, distúrbios do ciclo da ureia, mutações no gene POLG, com doença convulsiva grave associada a retardo mental e pacientes com doença cerebral orgânica podem ter um risco particular de desenvolver toxicidade no fígado. O medicamento deve ser descontinuado imediatamente na presença de disfunção do fígado significativa, suspeita ou aparente. Na presença destes sintomas, o médico deve ser imediatamente procurado. Este medicamento
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
A bula não fornece informações específicas sobre a posologia ou o modo de uso do medicamento DIVALCON ER. Recomenda-se que o paciente siga a orientação de um médico para determinar a dose e o tempo de tratamento adequados, visto que a administração do medicamento é por via oral e o uso é indicado para adultos e pediátricos acima de 10 anos. Não informado na bula.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O uso de DIVALCON ER (divalproato de sódio) pode causar diversos efeitos adversos, incluindo hepatotoxicidade, que pode ser grave e até fatal. Os pacientes devem ser monitorados quanto a sintomas como mal-estar, fraqueza, inchaço facial, falta de apetite e vômito. Também foram relatados casos de pancreatite, levando a dor abdominal, enjoo e falta de apetite. Além disso, há risco de comportamento e ideação suicida, por isso, é importante monitorar alterações de humor e comportamento em pacientes tratados. A disfunção hepática pode ocorrer em pacientes com histórico de doença no fígado, e o medicamento deve ser descontinuado caso haja disfunção significativa.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?