A fenitoína é destinada ao tratamento de: crises convulsivas (contrações súbitas e sem controle dos músculos devido a alterações no cérebro) durante ou após neurocirurgia; crises convulsivas, crises tônico-clônicas (convulsões motoras que podem se repetir) generalizadas e crise parcial complexa (estado parado seguido de movimentos mastigatórios e fora de controle) (lobo psicomotor e temporal); estado de mal epiléptico (ataques epilépticos prolongados e repetidos).
Como este medicamento funciona?
A fenitoína é um medicamento que pode ser utilizado no tratamento da epilepsia (transtorno caracterizado por episódios recorrentes de alteração na função do cérebro devido à súbita descarga dos neurônios, excessiva e desordenada). O principal local de ação parece ser a região do cérebro que inibe a propagação das crises epilépticas. Após o uso oral, a fenitoína atinge níveis terapêuticos em pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses recomendadas de 300mg/dia.
Quando não devo usar este medicamento?
A fenitoína é contraindicada em pacientes que tenham apresentado reações intensas ao medicamento ou a outras hidantoínas.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
A fenitoína deve ser administrada com cautela em casos de discrasias sanguíneas, pois complicações hematopoiéticas, algumas fatais, estão associadas à sua administração, incluindo trombocitopenia, granuloma reversível da medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia. É contraindicado em pacientes com histórico de hipersensibilidade às hidantoínas e deve ser usado com cautela em pacientes com função tireoidiana comprometida e diabetes mellitus. O uso abrupto deve ser evitado devido ao risco de aumento na frequência de crises. Reações cutâneas graves como Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica foram relatadas. Deve-se monitorar cuidadosamente qualquer sinal de hipersensibilidade, como febre ou erupção cutânea, e descontinuar o uso se necessário.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
A fenitoína deve ser administrada oralmente em adultos e pediátricos. Após o uso, a fenitoína atinge níveis terapêuticos em pelo menos 7 a 10 dias após o início do tratamento com doses recomendadas de 300mg/dia. A administração deste medicamento deve ser gradual, e a interrupção abrupta é desaconselhada, pois pode causar aumento da frequência de crises, incluindo status epilepticus.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
Resposta:
A fenitoína pode causar complicações hematopoiéticas, algumas fatiais, como trombocitopenia, granuloma reversível da medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia. Também foram relatadas reações cutâneas graves, como Síndrome de Stevens-Johnson (SJS) e necrólise epidérmica tóxica (NET). Outros efeitos incluem hiperglicemia devido à inibição da liberação de insulina e possíveis toxicidades no fígado. O uso de fenitoína deve ser acompanhado de monitoramento médico rigoroso, especialmente nos casos de hipersensibilidade, que podem incluir a manifestação de febre, erupção cutânea e linfadenopatia.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?
Em caso de uso de uma quantidade maior do que a indicada de Fenitoína, informe imediatamente seu médico. Reações graves podem ocorrer, incluindo complicações hematopoiéticas, reações cutâneas graves, e outros efeitos adversos. A interrupção do tratamento pode ser necessária, e a substituição por uma terapia alternativa deve ser considerada se houver reações alérgicas.