Glink® MET é indicado como adjuvante da dieta e do exercício, para melhorar o controle glicêmico (nível sanguíneo de açúcar) em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, em que a dose máxima tolerada de metformina sozinha não proporciona um controle adequado ou em pacientes que já estão sendo tratados com a combinação linagliptina e metformina e apresentam controle adequado. Pode ser utilizado em associação à sulfonilureia ou à insulina, como terapia de associação tripla, assim como em combinação com um inibidor de SGLT-2, como adjuvante à dieta e exercício físico em pacientes não controlados adequadamente.
Como este medicamento funciona?
Glink MET atua no tratamento do diabetes mellitus tipo 2 através da associação de dois componentes: linagliptina e cloridrato de metformina. A linagliptina faz o pâncreas produzir maior quantidade de insulina e menor quantidade do hormônio glucagon, ajudando assim a controlar o nível de açúcar no sangue. Esse componente inibe a enzima dipeptidil peptidase - 4 (DPP - 4), responsável pela inativação dos hormônios incretínicos, como o peptídeo glucagon símile 1 (GLP - 1). O GLP - 1 é liberado pelo intestino após ingestão de alimentos e estimula a secreção de insulina pelo pâncreas. Assim, ao inibir a DPP - 4, a linagliptina permite que o hormônio GLP - 1 atue por mais tempo, liberando insulina conforme necessidade de seu organismo. O cloridrato de metformina atua impedindo o aumento do nível de açúcar no sangue, reduzindo a produção de glicose pelo fígado, aumentando a captação de glicose nos tecidos periféricos e/ou retardando a absorção de glicose no intestino. Não estimula a secreção de insulina e, portanto, tem baixo risco de produzir hipoglicemia (queda nos níveis de açúcar no sangue).
Quando não devo usar este medicamento?
Você não deve usar Glink ® MET se tiver as seguintes condições: alergia à linagliptina e/ou ao cloridrato de metformina ou a qualquer um dos componentes da fórmula; qualquer tipo de acidose metabólica aguda, como acidose láctica e cetoacidose diabética; pré-coma diabético; insuficiência renal grave (depuração de creatinina do sangue < 30 mL/min ou taxa de filtração glomerular estimada < 30 mL/min/1,73m2); condições agudas que alterem a função dos rins como desidratação, infecção grave, choque; doenças que causem falta de irrigação sanguínea nos tecidos; mau funcionamento do fígado; intoxicação por álcool e alcoolismo.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Glink MET não deve ser usado em pacientes com diabetes mellitus tipo 1. É importante descontinuar o uso se houver suspeita de pancreatite. Os pacientes devem estar cientes do risco de hipoglicemia com o uso de sulfonilureias ou insulina em combinação com Glink MET. Também deve-se monitorar a acidose láctica, que é uma complicação rara, mas grave, caracterizada por sintomas como dispneia acidótica, dor abdominal e cãibras musculares. Além disso, deve-se interromper o uso do medicamento em casos de desidratação e ao iniciar medicamentos que podem prejudicar a função renal. A função renal deve ser monitorada regularmente durante o tratamento.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Glink ® MET é indicado como adjuvante da dieta e do exercício, para melhorar o controle glicêmico em pacientes com diabetes mellitus tipo 2, em que a dose máxima tolerada de metformina sozinha não proporciona um controle adequado. Pode ser utilizado em associação à sulfonilureia, insulina ou um inibidor de SGLT-2, como terapia de associação tripla, também como adjuvante à dieta e exercício físico em pacientes não controlados adequadamente.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
Os possíveis males que o medicamento GLINK MET pode causar incluem acidose láctica, cujos sintomas são dispneia acidótica (falta de ar por acúmulo de ácido no sangue), dor abdominal, cãibras musculares, astenia (sensação de fraqueza), hipotermia (queda da temperatura do corpo) seguida de coma. É importante que os pacientes estejam alertas para esses sinais e, em caso de suspeita, devem interromper o uso do medicamento e procurar atendimento médico imediatamente. Outros fatores de risco para acidose láctica incluem consumo excessivo de álcool, mau funcionamento do fígado, controle inadequado do diabetes, e condições associadas à falta de irrigação sanguínea nos tecidos.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?
Em caso de suspeita de uso excessivo de Glink ® MET, deve-se prestar atenção a sinais de acidose láctica, que pode incluir dispneia acidótica, dor abdominal, cãibras musculares, astenia e hipotermia. Se notar qualquer um desses sintomas, o uso da metformina deve ser interrompido e o paciente deve procurar assistência médica imediatamente. É fundamental que a função renal seja monitorada, pois a acidose láctica pode ocorrer em situações como piora do funcionamento dos rins e desidratação.