Glyxambi 105mg com 30 Comprimidos

  • Fabricante: Boehringer Ingelheim Do Brasil Química E Farmacêutica Ltda. - 60831658000177
  • Categoria: Diabetes
  • Princípio ativo: Linagliptina,Empagliflozina
  • Forma:
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  • Para que este medicamento é indicado?

    GLYXAMBI é indicado para melhorar o controle da glicose (açúcar) no sangue em adultos com diabetes mellitus tipo 2, associado ao tratamento com metformina, dieta e exercícios físicos. GLYXAMBI pode ser usado como tratamento inicial em pacientes não elegíveis ao tratamento com metformina.

  • Como este medicamento funciona?

    GLYXAMBI é um medicamento que possui duas substâncias ativas associadas, a empagliflozina e a linagliptina, as quais atuam juntas e de forma complementar no controle da glicose (açúcar) no sangue. A empagliflozina inibe a reabsorção do excesso de glicose no sangue pelo rim, aumentando a eliminação desse açúcar pela urina, levando também a uma perda de calorias e de peso. A linagliptina aumenta a produção de insulina, que é o hormônio responsável pela redução de açúcar no sangue, e diminui a produção de glucagon, que é um dos hormônios que aumenta o açúcar no sangue, resultando em uma melhora geral na regulação da glicose no sangue.

  • Quando não devo usar este medicamento?

    Não usar GLYXAMBI se você for alérgico à empagliflozina ou à linagliptina ou a quaisquer excipientes da formulação do medicamento. Você também não deve usar GLYXAMBI se tiver comprometimento renal grave (TFGe < 30 mL/min/1,73m²), inclusive se estiver fazendo diálise. Além disso, GLYXAMBI não deve ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus tipo 1, em caso de cetoacidose diabética, e não é recomendado para uso em pacientes com menos de 18 anos de idade.

  • O que devo saber antes de usar este medicamento?

    GLYXAMBI não deve ser utilizado em pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Foram relatados casos de cetoacidose diabética, uma condição grave com risco de vida que requer hospitalização urgente em pacientes tratados com empagliflozina, incluindo casos fatais. Sintomas como náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal, sede excessiva, dificuldade em respirar, confusão, cansaço incomum ou sonolência devem ser comunicados ao médico imediatamente para verificar a existência de cetoacidose, independentemente do nível de açúcar no sangue. O uso deve ser cauteloso em pacientes com risco maior de cetoacidose, como aqueles em dieta com restrição de carboidratos, com doenças agudas, redução da dose de insulina, consumo excessivo de álcool e desidratação grave. Casos de fasciíte necrosante do períneo têm sido relatados, caracterizados por necrose tecidual. Avise seu médico sobre dor, sensibilidade, vermelhidão ou inchaço na região genital, e se houver suspeita, interrompa o uso. O uso deve ser monitorado em pacientes com doença cardiovascular conhecida ou que utilizam insulina ou sulfonilureias. A experiência em pacientes com 75 anos ou mais é limitada, e o medicamento não é recomendado para menores de 18 anos. Os efeitos durante a gestação e lactação são desconhecidos; evite o uso durante a gravidez e descontinue a amamentação durante o tratamento. O uso criterioso no aleitamento é sugerido.

  • Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

    Não informado na bula.

  • Como devo usar este medicamento?

    O uso de GLYXAMBI deve ser feito por via oral e é indicado para adultos com diabetes mellitus tipo 2, associado ao tratamento com metformina, dieta e exercícios físicos. Pode ser utilizado como tratamento inicial em pacientes não elegíveis ao uso de metformina.

  • O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

    Não informado na bula.

  • Quais os males que este medicamento pode me causar?

    O uso de GLYXAMBI pode estar associado a casos de cetoacidose diabética, uma condição grave que requer hospitalização urgente. Sintomas como náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal, sede excessiva, dificuldade em respirar, confusão, cansaço incomum ou sonolência devem ser relatados imediatamente ao médico. Além disso, foram relatados casos de fasciíte necrosante do períneo (gangrena de Fournier), uma infecção grave e com risco de vida, em pacientes tratados com empagliflozina, um dos componentes de GLYXAMBI. Deve-se ter cuidado ao usar GLYXAMBI em associação com sulfonilureias ou insulina, devido ao risco de hipoglicemia. Caso ocorra pancreatite, o uso do medicamento deve ser descontinuado. Outros efeitos adversos podem incluir artralgia grave e debilitante, principalmente em pacientes com histórico da mesma classe de medicamentos.

  • O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

    Não informado na bula.