A olanzapina é indicada para o tratamento agudo e de manutenção da esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses) em adultos, nos quais sintomas positivos (exemplo: delírios, alucinações, alterações de pensamento, hostilidade e desconfiança) e/ou sintomas negativos (exemplo: afeto diminuído, isolamento emocional/social e pobreza de linguagem) são proeminentes. A olanzapina alivia também os sintomas afetivos secundários na esquizofrenia e os transtornos relacionados. Além disso, é indicada em monoterapia ou em combinação com lítio ou valproato para o tratamento de episódios de mania aguda ou mistos do transtorno bipolar em adultos, com ou sem sintomas psicóticos e com ou sem ciclagem rápida. A olanzapina é eficaz na manutenção da melhora clínica durante o tratamento contínuo nos pacientes adultos que responderam ao tratamento inicial, bem como para prolongar o tempo entre os episódios e reduzir as taxas de recorrência dos episódios de mania, mistos ou depressivos no transtorno bipolar.
Como este medicamento funciona?
A olanzapina é um medicamento classificado como antipsicótico que age no Sistema Nervoso Central, ocasionando a melhora dos sintomas em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos mentais (psicoses), e também nos episódios maníacos (euforia) e mistos do transtorno afetivo bipolar. Além disso, nos pacientes com transtorno afetivo bipolar, previne novas fases de mania e depressão. O mecanismo de ação de olanzapina no tratamento da esquizofrenia e no tratamento de episódios de mania aguda ou mistos do transtorno bipolar é desconhecido.
Quando não devo usar este medicamento?
A olanzapina não deve ser usada por pacientes alérgicos à olanzapina ou a qualquer um dos componentes da formulação do medicamento. Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou amamentando sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
O desenvolvimento da síndrome neuroléptica maligna (SNM), um conjunto de sintomas complexos e potencialmente fatais, foi associado com olanzapina. Portanto, o aparecimento de sinais e/ou sintomas associados a essa síndrome exige a descontinuação do tratamento com olanzapina. O uso de olanzapina foi associado ao desenvolvimento de discinesia tardia (movimentos repetitivos involuntários) e, caso o paciente desenvolva sinais e/ou sintomas dessa doença, o médico deverá considerar o ajuste da dose ou a interrupção do tratamento. A Síndrome DRESS (reação à droga com eosinofilia e sintomas sistêmicos) tem sido relatada com a exposição à olanzapina. A olanzapina deve ser utilizada cuidadosamente em pacientes com histórico de convulsão, aumento da próstata, glaucoma de ângulo estreito, alterações na contagem de células sanguíneas, e outros fatores como acompanhamento em pacientes com diabetes ou alterações indesejáveis dos lipídios. Existem ainda restrições para o uso em pacientes idosos com psicose associada à demência, e deve ser tomado cuidado com a hipotensão ortostática e sonolência durante o tratamento. É importante que as pacientes mulheres informem seu médico caso estejam grávidas ou amamentando.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
A olanzapina deve ser utilizada por via oral, em doses diárias que variam entre 5 mg e 20 mg para o tratamento da esquizofrenia e outras condições relacionadas. Para o tratamento de mania (ou episódios mistos) associada ao transtorno bipolar, a dose diária deve ser de pelo menos 15 mg. A melhora inicial nos sintomas pode ser observada na primeira semana de tratamento.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
A olanzapina pode causar efeitos adversos, incluindo o desenvolvimento da síndrome neuroléptica maligna (SNM), que é um conjunto de sintomas que pode ser fatal. O uso de olanzapina tem sido relacionado com a discinesia tardia, que se caracteriza por movimentos repetitivos involuntários. A síndrome DRESS, que envolve reações cutâneas e sintomas sistêmicos, também foi relatada com o uso do medicamento. Pacientes com histórico de convulsões, ou com fatores que possam aumentá-las, devem usar a olanzapina com cautela, assim como aqueles com glaucoma de ângulo estreito ou alterações na contagem de células sanguíneas. Além disso, alterações nos lipídios (como triglicérides e colesterol) foram observadas em pacientes tratados e há risco de morte súbita cardíaca associada ao uso de antipsicóticos, incluindo a olanzapina. Em pacientes idosos com psicose associada à demência, pode haver aumento de eventos adversos cerebrovasculares e maior mortalidade.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?