Este medicamento é indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson sem causa conhecida, podendo ser usado isoladamente (sem levodopa) ou em associação com levodopa.
Como este medicamento funciona?
O dicloridrato de pramipexol atua no cérebro aliviando os problemas motores relacionados com a doença de Parkinson e também protege os neurônios dos efeitos nocivos da levodopa.
Quando não devo usar este medicamento?
Você não deve tomar dicloridrato de pramipexol se tiver alergia ao pramipexol (substância ativa) ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Se você tiver problemas nos rins, seu médico deverá reduzir a dose de dicloridrato de pramipexol. O dicloridrato de pramipexol pode causar alucinações e confusão, especialmente em pacientes com doença de Parkinson em estágio avançado. Pode haver o surgimento de comportamentos anormais, como compulsão alimentar, compras, sexo e jogos. Caso você tenha distúrbios psicóticos, seu médico deve avaliar os riscos e benefícios desse medicamento. O uso de dicloridrato de pramipexol pode causar sonolência durante as atividades diárias. Pacientes com doença cardiovascular grave devem ter a pressão arterial monitorada. A interrupção abrupta do tratamento pode levar à síndrome neuroléptica maligna e à síndrome de abstinência medicamentosa. É importante monitorar a ocorrência de melanoma durante o uso. O pramipexol não causou malformações em proles de coelhos e ratos, mas foi tóxico para embriões em doses elevadas. Você deve ser monitorado para mania e delírio, caso esses sintomas surjam, o tratamento pode ser ajustado. A sonolência pode ter consequências sérias, e não se deve dirigir ou operar máquinas até ter uma avaliação de como o medicamento afeta seu desempenho.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da umidade. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Como devo usar este medicamento?
Este medicamento é indicado para o tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson sem causa conhecida, podendo ser usado isoladamente (sem levodopa) ou em associação com levodopa.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Você deve repor a dose perdida em até 12 horas após o horário correto de tomada para evitar prejuízos no seu tratamento. Após 12 horas, a dose esquecida deve ser desconsiderada e a próxima dose deve ser tomada no horário habitual. Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião dentista.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O dicloridrato de pramipexol pode causar alucinações e confusão, especialmente em pacientes com doença de Parkinson em estágio avançado em tratamento com levodopa. Também podem ocorrer comportamentos anormais como compulsão alimentar, por compras, sexo e jogos. O medicamento pode causar sonolência e sono súbito durante atividades diárias. Pacientes com doença cardiovascular grave devem ter a pressão arterial monitorada, principalmente no início do tratamento. Além disso, a interrupção abrupta do tratamento pode levar a sintomas da síndrome neuroléptica maligna e síndrome de abstinência medicamentosa. Monitoramento para o desenvolvimento de mania e delírio é necessário, pois estes episódios podem ocorrer. Também há risco de desenvolvimento de melanoma, e alterações oculares foram observadas em estudos com animais. Finalmente, o pramipexol só deve ser utilizado durante a gravidez caso os benefícios superem os riscos.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?
Não há experiência clínica com casos de dose excessiva, mas se espera que ocorram eventos adversos, como enjoo, vômitos, excesso de movimentos, alucinações, agitação e pressão baixa. Não se conhece nenhum antídoto contra dicloridrato de pramipexol. Podem ser necessários medicamentos específicos e medidas gerais de suporte como lavagem gástrica, reposição de líquidos pela veia e monitoração por eletrocardiograma.