Tandrilax é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo, que inclui condições como lombalgia, osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide, artropatias reumáticas, crise aguda de gota, e estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. É também indicado como coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.
Como este medicamento funciona?
Tandrilax apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo, que geralmente está associado a queixas como dor e sinais inflamatórios, como inchaço, calor local e eventual limitação de mobilidade. Tandrilax age da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central, que produz estado de alerta mental, e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca, além de atuar contra a dor, tornando a musculatura menos suscetível à fadiga. O diclofenaco sódico é um importante anti-inflamatório que combate a dor e diminui sintomas como febre e inchaços localizados, enquanto o paracetamol também possui ação anti-inflamatória e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.
Quando não devo usar este medicamento?
Tandrilax está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca (função prejudicada do coração), hepática (do fígado) ou renal grave (dos rins) e hipertensão arterial grave (pressão alta). É contraindicado também em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma, urticária (coceira) ou rinite aguda (inflamação da mucosa do nariz).
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Tandrilax deverá ser usado sob prescrição médica. Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto não se recomenda seu uso em crianças e adolescentes. A possibilidade de reativação de úlceras pépticas requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia, sangramento gastrintestinal ou úlcera péptica. Nas indicações do Tandrilax por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma e provas de função hepática antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito requer a suspensão da medicação. O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração, sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins. Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico dificultado pelo uso de carisoprodol. O uso prolongado de Tandrilax pode levar a drogadição e sua descontinuação, a síndrome de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drog
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Tandrilax deverá ser usado sob prescrição médica. É indicado para o tratamento de reumatismo e deve ser utilizado somente em adultos, não sendo indicado para crianças abaixo de 14 anos, exceto em casos de artrite juvenil crônica. A sua composição inclui carisoprodol, diclofenaco sódico, paracetamol e cafeína, que agem em conjunto para o alívio da dor e inflamação. Recomenda-se cautela em determinados grupos, como pacientes idosos e aqueles com doenças cardiovasculares, ou com problemas no fígado e rins.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O uso prolongado de Tandrilax pode levar a drogadição e sua descontinuação pode causar sintomas de abstinência, principalmente quando utilizado em altas doses por período prolongado. Além disso, o uso de diclofenaco está associado a eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração, sangramento e perfuração do estômago ou intestinos, principalmente em pacientes idosos e debilitados. O carisoprodol pode causar contração involuntária do esfíncter de Oddi e reduzir as secreções dos ductos biliares e pancreáticos. Também há riscos de depressão respiratória, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas. Reações alérgicas como coceira, eritematosas, febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes podem exigir a suspensão do medicamento. Pacientes com doença cardiovascular devem ter cautela devido ao risco de eventos trombóticos e retenção de sódio. Em casos de uso em idosos, há maior risco de depressão respiratória e eventos adversos gastrointestinais.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?