Este medicamento está indicado no tratamento de distúrbios de memória e demência em pacientes com doença de Alzheimer ou doença de Parkinson.
Como este medicamento funciona?
Vivencia Patch pertence a uma classe de substâncias denominada inibidores da colinesterase. Este medicamento tem como substância ativa a rivastigmina, que age aumentando a quantidade de acetilcolina no cérebro, substância que é necessária para um bom funcionamento cognitivo, como por exemplo, o aprendizado, a memória, a compreensão e a orientação, bem como para a habilidade do paciente de lidar com situações do cotidiano. Agindo dessa maneira, este medicamento ajuda a diminuir o declínio mental que ocorre em pacientes com a doença de Alzheimer ou com a doença de Parkinson. Após a primeira dose, concentrações detectáveis no plasma são observadas após um intervalo de tempo de 0,5 – 1 hora.
Quando não devo usar este medicamento?
Você não deve usar este medicamento se souber que é alérgico (hipersensível) a rivastigmina (a substância ativa deste medicamento, ou a qualquer outro componente da fórmula listado na bula); se já teve uma reação alérgica a algum medicamento similar (derivado do carbamato); ou se já teve uma reação de pele que se espalhou para além do tamanho do adesivo, se houve uma reação local mais intensa (como bolhas, aumentando a inflamação da pele e/ou inchaço), e se não melhorou dentro de 48 horas após a remoção do adesivo transdérmico. Além disso, é contraindicado durante a gravidez e lactação, e também se você tiver certas condições cardíacas, como síndrome congênita de prolongamento do intervalo QT.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Tenha cuidado especial com este medicamento, caso você já tenha: reações gastrintestinais como náusea (enjoo), vômito e diarreia; batimentos cardíacos irregulares (palpitação ou bradicardia), insuficiência cardíaca descompensada, infarto do miocárdio recente, baixo nível de potássio ou magnésio no sangue, histórico pessoal ou familiar de prolongamento do intervalo QT; úlcera gástrica; obstrução urinária; convulsões; asma ou doença respiratória grave; tremor; baixo peso corporal (menos de 50 kg); disfunção hepática. Se um destes casos se aplicar a você, seu médico pode precisar monitorá-lo mais cuidadosamente durante o uso deste medicamento. Converse com seu médico imediatamente se você tiver uma inflamação da pele, bolhas ou inchaço da pele, se estiverem aumentando e se espalhando. Sempre informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que esteja utilizando ou utilizou recentemente. Este medicamento não deve ser utilizado junto a outros medicamentos com efeitos semelhantes ou com medicamentos anticolinérgicos. Durante a gravidez, os benefícios de rivastigmina devem ser avaliados contra os possíveis efeitos ao feto. Não use o medicamento sem orientação médica, pois pode ser perigoso para a sua saúde.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Para usar o Vivencia Patch, aplique o adesivo transdérmico na pele limpa e seca. O adesivo deve ser colocado em uma área do corpo que não apresente lesões, como na parte superior do braço ou no tronco. A aplicação deve ser feita uma vez ao dia, preferencialmente no mesmo horário, e você deve mudar de local a cada nova aplicação para evitar irritações na pele. Não use o adesivo por mais do que três dias seguidos sem consultar o médico, e evite aplicações em áreas onde a pele esteja irritada ou danificada. Caso ocorra alguma reação adversa, como inflamação ou bolhas, informe imediatamente seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Se você não estiver utilizando Vivencia Patch por mais do que três dias, não faça a próxima aplicação sem antes consultar o seu médico.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O Vivencia Patch pode causar tontura, desmaios ou perda da consciência, expondo o paciente a quedas ou acidentes. Também é possível ocorrer dependência de cuidados médicos em caso de dano ao fígado e alterações graves nos batimentos cardíacos, o que pode ser potencialmente fatal. Pacientes com condições como bradicardia, insuficiência cardíaca, ou que estejam utilizando outros medicamentos que causam prolongamento do intervalo QT devem ser monitorados cuidadosamente.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?