ARPEJO é indicado para o tratamento de esquizofrenia, bem como para o tratamento agudo e de manutenção de episódios de mania e mistos associados ao transtorno bipolar do tipo I. Além disso, pode ser utilizado como terapia adjuntiva à terapia com lítio ou valproato para o tratamento agudo de episódios de mania ou mistos.
Como este medicamento funciona?
O mecanismo de ação do aripiprazol, como ocorre com outras drogas eficazes no tratamento de esquizofrenia e transtorno bipolar, é desconhecido. No entanto, foi proposto que a eficácia do aripiprazol é medida por efeitos em receptores no sistema nervoso central. A atividade do aripiprazol é principalmente devido à droga inalterada, e em menor medida ao seu metabólito principal, dehidro-aripiprazol.
Quando não devo usar este medicamento?
Você não deve usar ARPEJO se for hipersensível ao aripiprazol (substância ativa deste medicamento) ou qualquer um dos seus excipientes. As reações podem variar de prurido/urticária à anafilaxia. Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose. Uso contraindicado no aleitamento ou na doação de leite humano: Este medicamento é contraindicado durante o aleitamento ou doação de leite, pois é excretado no leite humano e pode causar reações indesejáveis no bebê. Seu médico ou cirurgião-dentista deve apresentar alternativas para o seu tratamento ou para a alimentação do bebê.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Uso em pacientes idosos com psicose associada à demência - Aumento da mortalidade em pacientes idosos com psicose associada à demência. Os pacientes idosos com psicose associada à demência tratados com medicamentos antipsicóticos correm maior risco de morte. Apesar das causas das mortes serem variadas, a maioria dos óbitos pareceu ser de natureza cardiovascular (como insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosa (como pneumonia). ARPEJO ® não deve ser usado para tratamento de pacientes com psicose associada à demência. Eventos adversos cardiovasculares, incluindo AVC (acidente vascular cerebral) nos estudos clínicos realizados, houve uma incidência elevada de eventos adversos cardiovasculares (como AVC e ataque isquêmico transitório), incluindo fatalidades (idade média: 84 anos; faixa: 78 - 88 anos). Síndrome neuroléptica maligna (SNM) - Um complexo de sintomas potencialmente fatal ocasionalmente chamado de Síndrome neuroléptica maligna (SNM) pode ocorrer com a administração de medicamentos antipsicóticos, incluindo aripiprazol. Casos raros de SNM ocorreram durante o tratamento com ARPEJO. Discinesia tardia (movimentos repetitivos involuntários) - A síndrome de movimentos potencialmente involuntários e irreversíveis pode ser desenvolvida por pacientes tratados com medicamentos antipsicóticos. Hiperglicemia (aumento de glicose no sangue) e diabetes mellitus - Foi relatada hiperglicemia, em alguns casos extrema e associada à cetoacidose, coma hiperosmolar ou morte, em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos. Pacientes com diagnóstico de diabetes mellitus que começaram a receber antipsicóticos atípicos devem ser monitorados regularmente quanto à piora do controle glicêmico.
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
ARPEJO deve ser administrado por via oral e em adultos. A dose e a forma de uso serão determinadas pelo seu médico, dependendo da condição a ser tratada.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
O medicamento ARPEJO (aripiprazol) pode causar diversos males, incluindo: prurido, urticária, anafilaxia, letargia, sonolência, incontinência urinária, salivação excessiva, tontura, síndrome neuroléptica maligna (SNM), e discinesia tardia. Além disso, foi observada hiperglicemia e diabetes mellitus, possivelmente associadas ao uso de antipsicóticos atípicos como o aripiprazol. Pacientes idosos com psicose associada à demência têm maior risco de mortalidade e eventos adversos cardiovasculares. É importante que qualquer sintoma adverso seja comunicado ao médico para avaliação e, se necessário, alteração no tratamento.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?