Este medicamento é indicado para o tratamento de infecções de vias respiratórias superiores (exemplos: faringite e sinusite) e inferiores (exemplos: bronquite e pneumonia), infecções de pele e tecidos moles (exemplos: foliculite, celulite, erisipela), causadas por todos os microrganismos sensíveis à claritromicina.
Como este medicamento funciona?
A claritromicina é um antibiótico do tipo macrolídeo e exerce sua ação antibacteriana inibindo a produção de proteínas pelas bactérias. Em alguns casos, os sinais de melhora surgem rapidamente após o início do tratamento; em outros casos é necessário um tempo maior para obter-se efeitos benéficos. Seu médico o orientará.
Quando não devo usar este medicamento?
A claritromicina é contraindicada para o uso por pacientes com conhecida hipersensibilidade (alergia) aos antibióticos macrolídeos e a qualquer componente da fórmula. Também está contraindicada se você estiver fazendo uso de medicamentos como astemizol, cisaprida, pimozida e terfenadina, e se você estiver com hipocalemia (pouca quantidade de potássio no sangue). A administração concomitante com ticagrelor, ivabradina, ranolazina, alcaloides de ergot (como ergotamina e di-hidroergotamina), midazolam oral e colchicina é contraindicada. Não deve ser utilizado por pacientes com insuficiência hepática grave em combinação com insuficiência renal, ou por aqueles com prolongamento do intervalo QT ou arritmia ventricular do coração. O uso é contraindicado para menores de 12 anos e por pacientes com alteração importante da função dos rins (depuração de creatinina menor do que 30 mL/min).
O que devo saber antes de usar este medicamento?
O uso prolongado deste medicamento, assim como com outros antibióticos, pode resultar na colonização por bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento. Na ocorrência de superinfecção, uma terapia adequada deve ser estabelecida pelo médico. A claritromicina deve ser descontinuada imediatamente se sinais e sintomas de hepatite ocorrerem como falta de apetite (anorexia), pele amarelada (icterícia), urina escura, coceira ou sensibilidade abdominal. Este medicamento pode causar danos ao fígado. Por isso, seu uso requer acompanhamento médico estrito e exames laboratoriais periódicos para controle. Diarreia associada à Clostridium difficile foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, incluindo claritromicina, podendo sua gravidade variar de diarreia leve a colite fatal. O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do intestino, o que pode levar à proliferação de Clostridium difficile, portanto a existência dessa bactéria deve ser considerada pelo médico em todos os pacientes que apresentarem quadro de diarreia após o uso de antibiótico. Agravamento dos sintomas de miastenia grave foi relatado em pacientes recebendo terapia com claritromicina. Este medicamento deve ser administrado com cuidado a pacientes com alteração da função do fígado ou dos rins, uma vez que, a claritromicina é eliminada principalmente pelo fígado. Recomenda-se precaução quanto à administração de claritromicina juntamente com triazolam e midazolam
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Não informado na bula.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Não informado na bula.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
A claritromicina pode causar maus efeitos como:
superinfecção por bactérias e fungos não sensíveis ao tratamento, sinais e sintomas de hepatite como anorexia, icterícia, urina escura, coceira ou sensibilidade abdominal, diarreia associada à Clostridium difficile, aggravamento dos sintomas de miastenia grave, alteração grave nos batimentos cardíacos, que pode ser fatal, e hemorragia quando utilizada com anticoagulantes orais. É recomendável também o acompanhamento médico e exames laboratoriais periódicos para controle.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?