A glimepirida é indicada para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. A glimepirida pode ser associada a outros antidiabéticos orais, como a metformina, quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar e exercícios físicos.
Como este medicamento funciona?
A glimepirida diminui as concentrações sanguíneas da glicose, principalmente pela estimulação da secreção de insulina. Os picos de redução da glicemia em pacientes diabéticos do tipo 2 ocorreram em 2 a 4 horas após a ingestão do medicamento.
Quando não devo usar este medicamento?
A glimepirida não deve ser utilizada nos seguintes casos: hipersensibilidade (alergia) à glimepirida ou a outras sulfonilureias, outras sulfonamidas ou aos demais componentes da formulação; durante a gravidez e lactação. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Não há experiência suficiente na utilização de glimepirida em pacientes com insuficiência hepática (redução da função do fígado) severa e em pacientes sob diálise. A glimepirida não deve ser administrada para o tratamento de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1), de cetoacidose diabética ou de pacientes em pré-coma ou coma diabético. Este medicamento não deve ser usado por pessoas com síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Em situações excepcionais de estresse (como trauma, cirurgia, infecções febris) pode ocorrer uma desregulação do nível sanguíneo de glicose, fazendo-se necessário substituir temporariamente a glimepirida por insulina, a fim de se manter um controle metabólico adequado. Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia (diminuição da taxa de açúcar no sangue) pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia incluem: indisposição, desnutrição, refeições irregulares, desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos, alterações na dieta, consumo de álcool, função renal comprometida, alteração severa da função do fígado, superdose com glimepirida, entre outros. A hipoglicemia pode ser, quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose ou açúcar). Caso você tenha sido diagnosticado com deficiência de G6PD, informe seu médico, uma vez que medicamentos pertencentes à classe das sulfonilureias podem ocasionar anemia hemolítica.
A glimepirida não deve ser administrada durante a gravidez e amamentação, devido ao risco de dano à criança, portanto, o tratamento deve ser substituído por insulina ou interromper a amamentação. Recomenda-se informar ao médico se planeja engravidar, considerando a substituição do tratamento por insulina. Pode ocorrer diminuição do estado de alerta devido
Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Não informado na bula.
Como devo usar este medicamento?
Para o uso de glimepirida, siga as orientações médicas. A glimepirida é indicada para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2) e deve ser utilizada quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por dieta, exercícios e redução de peso. Pode ser associada a outros antidiabéticos orais ou insulina, se necessário. O medicamento pode ser tomado em associação com a metformina quando necessário. Recomenda-se monitorar a ocorrência de hipoglicemia durante as primeiras semanas de tratamento e ajustar a posologia se fatores de risco estiverem presentes. A glimepirida não deve ser utilizada por mulheres grávidas ou lactantes sem orientação médica.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Se você se esqueceu de usar a glimepirida, não há informações específicas na bula sobre o que fazer. Portanto, é importante consultar seu médico para orientações adequadas em caso de doses esquecidas.
Quais os males que este medicamento pode me causar?
A glimepirida pode causar hipoglicemia, especialmente durante as primeiras semanas de tratamento, quando há risco aumentado de diminuição da taxa de açúcar no sangue. Essa condição pode ser favorecida por diversos fatores, como desnutrição, consumo de álcool, função renal comprometida e alteração severa da função do fígado. Outros riscos incluem o desenvolvimento de anemia hemolítica em pacientes com deficiência de G6PD. Além disso, a glimepirida não deve ser utilizada por pacientes com insuficiência hepática severa, diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1), cetoacidose diabética, e sindrome de má-absorção de glicose-galactose.
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste
medicamento?
A glimepirida pode causar hipoglicemia em caso de superdose. A hipoglicemia pode ser controlada rapidamente pela administração imediata de carboidratos (glicose ou açúcar). Em casos de hipoglicemia severa, é necessário tratamento imediato e acompanhamento médico, podendo requerer cuidados hospitalares.