Ursacol 150mg com 30 Comprimidos

  • Fabricante: Zambon Laboratórios Farmacêuticos Ltda. - 61100004000136
  • Categoria: Fígado
  • Princípio ativo: Acido Ursodesoxicolico
  • Forma:
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  • Para que este medicamento é indicado?

    Este medicamento é indicado para doenças hepatobiliares (doenças do fígado e vias biliares) e colestáticas crônicas nas seguintes situações: dissolução dos cálculos biliares formados por colesterol em pacientes que apresentam colelitíase ou coledocolitíase sem colangite ou colecistite, tratamento da forma sintomática da cirrose biliar primária, litíase residual do colédoco, dispepsia na vigência de colelitíase ou pós-colecistectomia, discinesias de conduto cístico ou da vesícula biliar, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, terapêutica coadjuvante da litotripsia extracorpórea, e alterações qualitativas e quantitativas da bile.

  • Como este medicamento funciona?

    Ursacol ® contém como princípio ativo o ácido ursodesoxicólico, que é um ácido biliar fisiologicamente presente na bile humana, embora em quantidade limitada. O ácido ursodesoxicólico inibe a síntese hepática do colesterol e estimula a síntese de ácidos biliares, restabelecendo desta forma o equilíbrio entre eles. O ácido ursodesoxicólico aumenta a capacidade da bile em solubilizar o colesterol, transformando a bile litogênica em uma bile não litogênica, prevenindo a formação e favorecendo a dissolução gradativa dos cálculos. A dissolução dos cálculos já formados processa-se através da passagem do colesterol do estado cristalino sólido ao de cristais líquidos. Além disso, o ácido ursodesoxicólico substitui os ácidos biliares hidrofóbicos (tóxicos) por ácidos biliares hidrofílicos (menos tóxicos) nos processos colestáticos.

  • Quando não devo usar este medicamento?

    Ursacol não deve ser utilizado em casos de: Alergia a ácido ursodesoxicólico e/ou a qualquer um dos componentes da formulação; Úlcera péptica (gástrica ou duodenal) em fase ativa; Doença intestinal inflamatória e outras condições do intestino delgado, cólon e fígado, que possam interferir com a circulação entero-hepática dos sais biliares (ressecção ileal e estoma, colestase intra e extra hepática, doença hepática severa); Cólicas biliares frequentes; Inflamação aguda da vesícula biliar ou trato biliar; Oclusão do trato biliar (oclusão do ducto biliar comum ou um ducto cístico); Contratilidade comprometida da vesícula biliar; Cálculos biliares calcificados radiopacos. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista.

  • O que devo saber antes de usar este medicamento?

    Durante os primeiros 3 meses de tratamento, os parâmetros de função hepática AST (TGO), ALT (TGP) e gama GT devem ser monitorados pelo médico a cada 4 semanas e depois a cada 3 meses. Este monitoramento, além de identificar os pacientes respondedores e não respondedores que estão em tratamento, também permitirá a detecção precoce de uma potencial deterioração hepática, particularmente em pacientes com estágio avançado de cirrose biliar primária. Ao usar para dissolução de cálculos biliares de colesterol, um pré-requisito é a sua origem no colesterol, sendo indicado a sua radiotransparência. Os cálculos biliares que têm grande probabilidade de dissolução são de pequenas dimensões, presentes em uma vesícula biliar funcionante. A eficácia deve ser verificada por meio de colecistografia ou exames ecográficos a cada 6 meses. Não utilizar se não for possível visualizar a vesícula biliar em exames de raio-X, em casos de cálculos biliares calcificados, comprometimento da contratilidade da vesícula biliar, ou episódios frequentes de cólica biliar. Pacientes femininas fazendo uso devem utilizar métodos contraceptivos não-hormonais efetivos. No tratamento de cirrose biliar primária em estágio avançado, casos raros de descompensação de cirrose hepática podem ocorrer. Se os sintomas clínicos piorarem no início do tratamento, a dose deve ser reduzida. A dose deve ser reduzida em caso de diarreia e se persistir, a terapia deve ser descontinuada. Pacientes com problemas hereditários de intolerância a galactose, deficiência de Lapp lactase, ou má absorção de glicose galactose não devem tomar este medicamento. Ácido ursodesoxicólico não tem influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

  • Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
    Resposta:

    Não informado na bula.

  • Como devo usar este medicamento?

    Não informado na bula.

  • O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

    Não informado na bula.

  • Quais os males que este medicamento pode me causar?

    Não informado na bula.

  • O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

    Não informado na bula.