A Tirzepatida é o princípio ativo de um medicamento injetável indicado para o tratamento do diabetes tipo 2 e para a perda de peso em casos de obesidade e sobrepeso associado a comorbidades relacionadas.
Aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seu uso está autorizado somente com prescrição e retenção da receita médica.
A Tirzepatida exerce ação nos receptores do GIP (Glucose-dependent Insulinotropic Polypeptide) e do GLP-1 (glucose-like peptídeo 1), que estão presentes em vários tecidos do corpo humano, como cérebro, estômago e tecido adiposo.
Assim, por atuar nesses receptores, ela beneficia diretamente pacientes com diabetes tipo 2, ajudando no controle glicêmico.
Recentemente, a Tirzepatida também passou a ser indicada para emagrecimento, no tratamento de obesidade e sobrepeso na presença de, pelo menos, uma comorbidade relacionada ao peso.
Nesse último caso, ela ajuda, pois melhora a sensibilidade à insulina, retarda o esvaziamento gástrico e produz sensação de saciedade, regulando o apetite e permitindo a redução de peso, desde que combinado a uma dieta equilibrada e à prática de exercícios.
O medicamento à base de Tirzepatida é iniciado com uma dosagem de 2,5 mg. Após 4 semanas, a dose pode ser aumentada para 5mg. Se necessário, poderá aumentar a dose gradualmente, a cada 4 semanas no mínimo, sempre aumentando 2,5mg por vez.
As doses de manutenção recomendadas são 5, 10 e 15 mg. A dose máxima recomendada de tirzepatida é 15 mg uma vez por semana. Use sempre sob orientação médica.
Tirzepatida possui formato de caneta e deve ser utilizado por via subcutânea no abdômen, na coxa ou no braço, com alternância de local entre as doses.
A administração do medicamento pode ser feita em qualquer horário do dia, independentemente das refeições. Contudo, o paciente que utiliza insulina, deve fazer injeções separadas e nunca misturadas.
O medicamento à base de Tirzepatida não deve ser utilizado pelos seguintes públicos:
Alérgicos à Tirzepatida ou aos componentes da fórmula do medicamento;
Pacientes com histórico pessoal ou familiar de carcinoma medular de tireoide;
Pacientes com neoplasia endócrina múltipla tipo 2;
Mulheres grávidas (sem orientação médica).
Não há eficácia segura para o uso do medicamento à base de Tirzepatida em menores de 18 anos, pacientes com insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave. Dessa forma, o uso deve ser feito com cuidado nesses casos.
Assim como a maioria dos medicamentos, o uso da Tirzepatida pode provocar alguns efeitos colaterais. A partir de estudos clínicos, as seguintes reações foram identificadas:
Reações muito comuns: náusea e diarreia;
Reações comuns: dor abdominal, indigestão, distensão abdominal, arroto, flatulência, doença do refluxo gastroesofágico, fadiga, doença aguda da vesícula biliar, aumento da enzima pancreática lipase e reação no local da injeção;
Reações incomuns: alteração no paladar, cálculos na vesícula biliar, pancreatite aguda, aumento da calcitonina no sangue, dor no local da injeção e disestesia;
Reações raras: reação anafilática e angioedema.
Para saber mais sobre outros efeitos, consulte a bula.
Por se tratar de um medicamento relativamente novo, o uso da Tirzepatida pode causar efeitos não listados e desconhecidos. Nesses casos, o médico responsável pelo tratamento deve ser informado.
Embora as substâncias sejam agonistas do GLP-1, existem algumas diferenças. A Semaglutida imita apenas o hormônio GLP-1, regulando o apetite e a glicemia. Já a Tirzepatida combina a ação do GLP-1 com a do GIP, ampliando sua eficácia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP), também há diferenças nos resultados em relação à perda de peso. A Tirzepatida, quando aplicada 1 vez por semana, pode reduzir de 15% a 22% do peso corporal, enquanto a Semaglutida apresenta perda de 10% a 15%.
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