BUP 150mg com 30 Comprimidos

O Bup® (cloridrato de bupropiona) é um medicamento usado para tratar transtorno depressivo maior (TDM). O cloridrato de bupropiona também é usado para ajudar a parar de fumar, entretanto, as informações desta bula são específicas para pacientes em tratamento de transtorno depressivo maior.

O Bup® (cloridrato de bupropiona) é um medicamento que contém bupropiona. O mecanismo exato de ação da bupropiona, assim como o de muitos antidepressivos, é desconhecido. Presume-se que a bupropiona interaja com substâncias químicas no cérebro (neurotransmissores) relacionadas à depressão, chamadas noradrenalina e dopamina. Pode ser que você demore a se sentir melhor. Em alguns casos, pode demorar semanas ou meses até que o medicamento faça efeito completamente. Quando você começar a se sentir melhor, seu médico poderá recomendar que você continue tomando Bup® para prevenir o retorno da depressão.

Não use Bup® (cloridrato de bupropiona) se você:
- é alérgico a bupropiona ou a qualquer outro componente do medicamento;
- está tomando outros medicamentos que contenham bupropiona;
- tem menos de 18 anos;
- recebeu diagnóstico de epilepsia ou outros transtornos convulsivos;
- tem ou já teve algum distúrbio de alimentação (por exemplo, bulimia ou anorexia);
- é usuário crônico de álcool que parou de beber há pouco tempo ou está tentando parar;
- parou recentemente de usar tranquilizantes ou sedativos, ou vai parar de tomá-los enquanto usa Bup®;
- está tomando ou tomou, nos últimos 14 dias, outros medicamentos para depressão ou doença de Parkinson, chamados inibidores da MAO.

Antes de usar o medicamento Bup® (cloridrato de bupropiona), é importante considerar as seguintes advertências e precauções: O Bup® libera o princípio ativo ao longo de 12 horas, devendo a dose diária total ser dividida em duas doses administradas com intervalo mínimo de 8 horas. Não é indicado para menores de 18 anos e existe risco elevado de convulsões em alguns casos, especialmente com alta ingestão ou em presença de fatores como uso de tranquilizantes, ingestão de grande quantidade de álcool, e outros fatores de risco. Pacientes com pressão alta ou transtorno bipolar devem ter acompanhamento médico rigoroso, pois podem apresentar reações adversas. É necessário também ter cuidado com pacientes que têm problemas renais ou hepáticos, e aqueles que são grávidas ou pretendem engravidar devem consultar o médico antes de usar o medicamento. Além disso, o uso do Bup® só deve ser feito por via oral, evitando-se inalação ou injeção, devido ao risco de overdose. O medicamento pode causar vertigens, portanto, recomenda-se não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento.

Não informado na bula.

O Bup® (cloridrato de bupropiona) deve ser tomado por via oral e a dose diária total deve ser dividida em dois comprimidos, administrados duas vezes ao dia, com um intervalo mínimo de 8 horas entre as doses. É importante aguardar um tempo para sentir os efeitos do medicamento, que podem demorar semanas ou meses para o efeito completo. Este medicamento não é indicado para menores de 18 anos, pois não foi adequadamente estudado neste grupo de pacientes.

Não informado na bula.

O medicamento Bup pode causar convulsões em aproximadamente 1 de 1000 pessoas, sendo mais provável em casos de alta ingestão e em pessoas que tomam outros medicamentos que aumentam as chances de ter convulsão. Além disso, pode haver aumento da pressão sanguínea e risco de episódios em pessoas com transtorno bipolar. Também existem riscos de pensamentos de suicídio ou piora na condição, especialmente no início do tratamento. É importante relatar ao médico qualquer ocorrência de comportamento ou pensamento suicida e não dirigir ou operar máquinas durante o tratamento, pois pode haver vertigens.

O uso excessivo de Bup (cloridrato de bupropiona) pode aumentar o risco de convulsões. Se ocorrer uma convulsão, informe seu médico o quanto antes e não tome mais comprimidos. Além disso, existe risco elevado de convulsões se você estiver tomando outros medicamentos que aumentam este risco, ou se tiver histórico de ataques epilépticos, entre outras condições. Portanto, é fundamental buscar ajuda médica imediata.